segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Caixa de Pandora




Epimeteu chorou por seu irmão, depois de um estúpido erro que Prometeu cometeu, e chegou a me pedir clemência... Porém eu fui inabalável – não podia perdoar alguém que roubou algo dos deuses, menos ainda com o furto ocorrendo em minha casa – e tive pena de Epimeteu. Ele não tinha companhia, já que o irmão estava sendo castigado, então criei uma mulher como companheira para ele. Todos os deuses deram presentes a ela: força, coragem, sabedoria, majestade, graça, inteligência, beleza, música, canto... Chamamo-la de Pandora, que significa “todos os dons”.
Epimeteu ficou muito feliz e levou-a para sua nova casa... Mostrou tudo a ela, menos uma certa caixa que ele a fez jurar de que nunca abriria... Ela se manteve firme, até um dia que ouviu a voz de uma criatura vinda de dentro da caixa, essa convenceu Pandora a libertá-la e à seus irmãos que com ela estavam... A bondade que lhe foi presente dos deuses falou mais forte e Pandora libertou as criaturas horrendas que haviam na caixa... Elas atacaram Pandora e se foram...
Epimeteu acudiu a esposa que lhe pediu desculpas sinceras por ter desobedecido... Ele pediu que ela não se culpasse, pois era em parte culpa dele que não avisara sobre os perigos que a caixa guardava. Lá estavam algumas coisas ruins que Epimeteu não havia distribuído entre os seres vivos, ele não sabia o que fazer com elas e guardou na caixa que impediria que fizessem mal alguém... Porém, da caixa saiu uma outra criatura, diferente das demais, chamada Esperança que se abrigou nos corações de Pandora e Epimeteu...

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